sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Menina das Borboletas


Certa vez conhece uma menina, cujo nome não compete, mas era sim uma menina muito doce e cativante ela me ofereceu um dos seus desenhos ,uma linda borboleta, eu aceitei gratamente. Numa outra oportunidade, ela me deu novamente um desenho de uma borboleta, tão bela quanto à outra, e eu mais uma vez aceitei e os guardei com muito carinho. Numa terceira oportunidade nos encontramos e novamente a menininha me deu outro desenho, e advinha? Uma outra borboleta também muito bela. Eu intrigado com sempre ela me presentear com os mesmos tipos de desenhos eu há perguntei: - Doce garota tu sabes fazer outros tipos de desenhos? Ela me disse: sei sim! Sei desenhar casas, arvores, pessoas e vestidos. E eu mais curioso ainda disse e por que tu desenhas sempre borboletas? Ela me respondeu mais, simpática ainda, dizendo: é por que eu queria ser livre igual uma borboleta, voar sem medos e nem regras que as pessoas dizem que devem ser seguidas, regras tão absolutamente absurdas que nem eles conseguem seguir, por isso que queria sim ser uma borboleta ai sim eu não precisaria mentir sobre meus desejos e não teria mais tanto medo de viver. De lagrimas nos olhos fui pra casa pensando no que a garotinha havia me dito com aquelas palavras claras e convictas do seu desejo, eu parei e pensei, na vida as vezes deixamos de ser felizes com medo de errar e ser criticado. Por isso nunca abra mão da sua felicidade por contas das do resto do mundo afinal a felicidade é sua, como dizia o nosso poeta Cazuza – “Não Ligue pras essas caras triste fingindo que agente não existe”. Viva intensamente a vida e nunca esqueça, fale sempre o pensa assim nenhuma angustia assombrará seu pensamento.

Cleverson Alves

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A senhora do Balanço




Ao seguir minha rotina diária ao labor, um fato isolado me chamou à atenção, uma singela senhora, cujo sua idade aparentava bem avançada, sentada em um velho balanço de ferro com o sol tinindo às horas 13:00 da tarde. Eu, intrigado comecei a interrogar-me por qual motivo, mesmo que seja volátil, levaria a doce senhora à acomodar-se em um lugar tão desconfortável quanto aquele, após viera as suposições: Será que a curiosidade de ficar a par da vida alheia é tão grande que nem mesmo o sol tão intensos não lhe incomodará? Ou será que pobre senhora cansada de ser chateada pelos filhos e netos, cansada de toda à aquela fadiga presente no ambiente hostil em que ela reside resolveu simplesmente cria um infinito particular onde ela é apenas ela e em sintonia consigo mesmo.

Bom! Fato é que não vale a pena julgar quais foram os motivos que levaram aquela resistente senhora, diria mais persistente senhora por sua fibra de ter sobrevivido a tal vez uma vida que não lhe oferecesse tantas possibilidades educacionais para que ela tivesse uma vida melhor. Um dia todos nós iremos envelhecer caminhamos para isso o próprio tempo se encarregara de fazer isso e o que com ele não for, a gravidade puxará para baixo. É necessário na vida que plantemos coisas boas para que possamos colher coisas boas, pois, se há 3 coisas na vida que não voltam mais: são palavras ditas, flechas lançadas e oportunidade não aproveitada. Por isso arrisque mais, pague pra ver e deixe de se preocupar tanto com a singela senhora sentada no balanço, pois um dia nas melhores das possibilidades nós vínhamos a ocupar o lugar dela, seja por hobby, falta de opção ou a penas curiosidade, não compete o motivo, pois um dia todos nos vamos envelhecer.

Cleverson Alves